Um Dia Muito Especial (Ettore Scola, 1977)

“Você faz comunicação social? Sério? Me indica um filme!”
Não sei se acontece com todos os comunicólogos por aí, mas eu já escutei isso pelo menos três vezes esse ano. Verdade é que, realmente, esse ano já assisti vários filmes que talvez não assistiria antes de iniciar o curso. Então, vou postar alguns dos que eu assisti e gostei, ou algum que fui obrigada a ver e odiei.




O primeiro da lista será Um Dia Muito Especial (Una Giornata Particolare, 1977). Esse é um filme de Ettore Scola, um diretor italiano exepcional. Não vi todos os seus filmes, mas aposto que qualquer um deles valhe a pena. Pra começar, o filme é com Sophia Loren e Marcello Mastroianni, o casal de atores mais famoso do cinema italiano. A história se passa em 1938, quando Hitler vai à Italia. O filme aborda questões sobre o fascismo de uma forma muito sensível. Ao contrário de filmes com um enfoque extremamente político, Um Dia Muito Especial conta a história de duas pessoas quaisquer e como o regime afetou suas vidas. Algumas situações são bem engraçadas, e não tem como não se apaixonar pelo Gabriele, personagem super cativante interpretado pelo Marcelo Mastroianni.

Sinopse
Roma, 6 de maio de 1938. Benito Mussolini e Adolf Hitler se encontraram para selar a união política que, no ano seguinte, levaria o mundo à 2ª Guerra Mundial. Praticamente toda a população vai ver este acontecimento, inclusive o marido fascista de Antonietta (Sophia Loren), uma solitária dona de casa que conhece acidentalmente Gabriele (Marcello Mastroianni), seu vizinho, quando seu pássaro de estimação foge e ela o encontra pousado na janela do vizinho. Antonietta nunca falara com Gabrielle, que tinha sido demitido recentemente da rádio onde trabalhava por ser homossexual. Ela, por sua vez, era uma esposa infeliz e insegura pelo fato de não ter uma formação profissional. Gradativamente os dois desenvolvem um tipo muito especial de amizade.

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